Powered By Blogger

quarta-feira, 10 de março de 2010

Terceira

Conheci uma mulher de 18 anos que tinha um bebé de 3 meses.Era solteira, apaixonada pelo pai do filho.Ele, de modos bruscos, ríspido, reduzia-a permanentemente à condição de bicho, anulava-lhe a vontade, não a deixava abrir a boca. A mulher menina não voltara à escola porque ele não queria. Ela vivia com os pais é com o bebé. Um dia, o pai da menina quis estabelecer regras de vida para a mãe, para o bebé, para o pai.
Estabeleceu horário para as visitas paternais, pelo menos que estas ocorressem quando o bebé estava acordado.
Tentou que o pai cumprisse com a obrigação de pagar pensão de alimentos.
Tudo em vão.
O pai do bebé queria porque queria, entrar em casa da namorada e do filho à hora que quisesse, quanto aos alimentos, os avós que pagassem.
Uma noite, perto da meia noite, a campainha tocou em casa da menina mulher.
A porta da rua foi aberta, e ele entrou pelo prédio, galgou os degraus dois a dois, brutalmente, deu um murro na porta do apartamento, e quando a abriram, entrou por ali dentro, em fúria, e empunhando uma pistola, disparou em todas as direcções. A primeira bala atingiu a avó da bebé, as outras perderem-se nas paredes e na porta do quarto, onde a menina mulher se encontrava, enrolando com o seu corpo franzino o seu filho, protegendo-o da fúria do pai.

Sem comentários:

Enviar um comentário