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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Porto Covo

São 11 horas da noite e chove ininterruptamente desde as 6 da tarde.
O terreno está cheio de pequenos lagos. Tudo é muito verde, mas as ervas escondem vários charcos de água cuja profundidade chega quase aos joelhos.
A ventania é forte, e ouve-se nitidamente o barulho das ondas do mar, que, segundo os locais, atingirão cerca de 8 metros.
Hoje, nem os surfistas de São Torpes se atreveram a surfar.
Está escuro como breu, e o vento entra em casa pelas frestas das janelas e da porta.
A salamandra acesa queima lenha e vai aquecendo o ambiente, que apesar de tudo, parece um pequeno oásis de conforto no meio do pantanal em que o terreno à volta se tornou.
Mesmo sem electricidade de rede, aqui estou, em frente ao lume, teclando, escrevendo baboseiras, gastando o tempo que resta para me enroscar nos cobertores da minha cama.
Amanhã também chove, espero que menos, pois preciso de tratar do jardim.

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