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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Vampirismo social. Existe? Existe, claro que existe.

Vagueia-se pela noite, de bar em bar, bebem-se uns copos, lançam-se para o ar sonoras gargalhadas, gosta-se de tudo: daquela música específica, daquela tese política, dos mexericos locais, das danças folclóricas, da happy hour diáriamente, onde se joga só conversa fora, nunca, mas nunca, se demonstra qualquer cansaço ou fraqueza, desconhecimento ou desinteresse, os olhos deambulam em todas as direcções, soam piadas giras, um toque casual, um afago, um "gosto muito" sussurrado, enfim, todo um cenário preparado falsamente descontraído e casual, que tem como único objectivo, caçar alguém que ajude a preencher o vazio de uma vida tão cheia, que transborda, exteriormente,ao contrário do interior que se esvazia de cada vez que se repete a estratégia. Acreditem em mim: tenham cuidado com o/a(s) vampiro/a (s), porque andam aí, perto, muito perto, tão perto que se sente a sua respiração ofegante e os seus olhares acutilantes fixados na nossa nuca, advinhando, prevendo cada um dos nossos movimentos, para, no momento certo, atacarem!

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